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segunda-feira, 17 de março de 2014

RÓTULOS

Quando em tenra idade
suficiente para que eu mal soubesse minha identidade,
disseram que me habitava a pura maldade
Como criança mal mandada, ainda sim acreditei ser verdade.

Crescendo as voltas de tamanha atrocidade
observei cada dedo que me apostava iniquidade
senti com a sabedoria do tempo, não minha, a piedade,
no entanto à alguns cedi em forma de desprezo minha maldade em silenciosa vaidade

Cedi em meu escudo de defesa a dispor-me de minha própria lealdade.
leais e desatualizadas análises em imatura mentalidade.
ainda sim captei nas afirmações apontadas de suas certezas nada mais que falsidade.

Fugi do ciclo inquisitório da inexistente irmandade,
sozinha, assim sendo, mas difícil se tornou minha realidade.
Hoje vejo tais comentários e dono destes com significativa banalidade.

No entanto, ainda sim me pergunto: Boa, má?
Do que me importa se meu coração desconhece minha sanidade?
J.Mendes

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