Penso que parece muito mais fácil perdoar as pessoas as quais não temos tanta ligação, nestas horas parece tão óbvio que as pessoas que mais amamos se tornam as que mais "crivamos", posto que estas são de uma importância tão grande que a colocamos em pedestais de perfeição ao ponto de as imaginarem isentas de erros e praticamente exigimos que as mesmas nos aceitem, mediante as perfeições idealizadas por nossos sentimentos projetados, agindo com conivência em quase tudo que fazemos.
Algumas magoam sem tais facilidades e não pensemos que não fazemos o mesmo.
Alguns relacionamentos entre homens e mulheres são tão intensos na mágoa em misto aos sentimentos positivos que um parece alimentar o outro só desaparecendo perante o assentamento das palavras em diálogos e evoluindo assim para um amor. Confesso que tenho visto esse tipo de mágoa acabar de forma meio contrária na maioria dos casos, ao invés de evoluir para o amor a tenho visto secar com o sentimento, assim como, sem rosa, sem espinho.
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